Mário Juruna - Filho do cacique Xavante Apoenã, nasceu na aldeia próxima a Barra do Garças (MT) em 1942. Seis anos depois, sua tribo foi contatada pela primeira vez, pela expedição do sertanista Chico Meirelles.
Mário Juruna (Barra do Garças, 3 de setembro de 1942 - Brasília, 18 de julho de 2002) foi o primeiro deputado federal brasileiro pertencente a uma etnia indígena. Nasceu na aldeia xavante Namurunjá, próxima a Barra do Garças, no estado de Mato Grosso e era filho do cacique Apoenã.
O primeiro contato que o xavante teve com um branco foi aos 17 anos. Queria aprender com o “tal povo civilizado” e foi estudar em uma missão religiosa. Não falava português, mas ainda assim pediu permissão para sair da escola e trabalhar na cidade. Quando retornou à aldeia, em 1964, foi recebido com a ira do padre que catequizava os índios. Chegou a ser expulso da tribo, mas continuou na luta.
Viveu na floresta, sem contato com a civilização, até os 17 anos, quando se tornou cacique. Na década de 1970 ficou famoso ao percorrer os gabinetes da FUNAI, em Brasília, lutando pela demarcação da terra para os índios, portando sempre um gravador para registrar tudo o que o branco diz e constatar que as autoridades, na maioria das vezes, não cumpriam a palavra.
Foi eleito deputado federal pelo PDT (1983-1987), representando o estado do Rio de Janeiro. Sua eleição teve uma grande repercussão no país e no mundo. Foi o responsável pela criação da Comissão Permanente do Índio, que levou o problema indígena ao reconhecimento formal. Em 1984 denunciou o empresário Calim Eid por tentar suborná-lo para votar em Paulo Maluf , candidato dos militares à presidência da República no colégio eleitoral. Votou em Tancredo Neves, candidato da oposição democrática. Não conseguiu se reeleger em 1986 mas continuou ativo na política por vários anos. Findo o mandato, e abandonado pela tribo, ficou na miséria, vindo a falecer em decorrência de complicações com o diabetes.
A LUTA - Mario Juruna, após viajar por boa parte do Brasil, na década de 70, passou a percorrer os gabinetes da Funai em Brasília, lutando pela demarcação xavante. Foi então que se tornou famoso: jamais era visto sem seu gravador, "para registrar tudo o que o branco diz". Juruna foi eleito deputado federal pelo PDT (1983-1987). Sua presença no Congresso Nacional teve uma repercussão enorme no país e no mundo. Ele foi responsável pela criação da Comissão Permanente do Índio, uma das poucas comissões da Câmara Federal, o que significou a elevação do problema indígena ao reconhecimento formal. Porém começou a perder prestígio quando se comprometeu desastrosamente com a campanha do candidato do PDS à presidência da República. Findo o mandato, e abandonado pela tribo, ficou na miséria, em Brasília. Faleceu em 18 de julho de 2002.
RELAÇÃO DOS MEMBROS DA DIRETORIA DA
ORGANIZAÇÃO MÁRIO JURUNA
Mandato: 01/12/2009 A 01/12/2011
PRESIDENTE: Arimar Silveira de Oliveira,
VICE-PRESIDENTE: Diogo Aniho Juruna,
1 Tesoureiro: Isis Brom Cirilo;
2 Tesoureiro: Xisto Tserenhi´ru Tserenhimi´rami;
Conselho Fiscal:
Honorina Rewaptawe Juruna;
Vamos tomar atitude!!! a indiferênça é o maior preconceito!
ResponderExcluirNecessitamos de voluntários!!! 62 36390180 - 62 81645062 pergunte como?
Estou pesquisando o povo xavante, sempre soube desta denominação deles e hj mais q nunca me interessei por este povo. tenho um amigo q se diz filho de uma india xavante, doado p um casal de mato grosso, e realmente ele é gente, gente de verdade!
ResponderExcluirEle nasceu em 02 de maio de 1975, vcs sabem alguma detalhe desta estória?Se souberem me mandem por favor
um abração a todos vcs e q a Grande mãe terra o pai sol e a lua os protejam sempre, n deixem os homens brancos tomarem conta desta linda energia!
Meu e-mail: malu.higa@yahoo.com.br
A todos VCs direto ou indiretamente ligado ao Cacique Mário Juruna, que entrem em contacto comigo,fui o cabo eleitoral dele pois na época eu era segurança do Palácio do Catete nós por amor ao Leonel de Moura Brizola e para ajuda-lo a se reeleger Governador do Rio de Janeiro eu fui cabo eleitoral do Juruna para Deputado Federal e ganhamos a eleição tanto ele como o Brizola ele estava hospedado no hotel defronte ao Palácio da República no Catete. Só me lembro do seu irmão Mu iê. Por considência a pouco anos atrás seu neto wuamaeté, prof dos Xavantes na língua portuguesa passou comigo uns quinze dias em casa, perdi o contato com ele gostaria que através de VC eu possa encontrar esta criatura que eu amei como um irmão. Por favor me ajudem meu tel é ( 15 ) 3235-3676. Tenho uma reportagem sobre nós .Meu nome é Raymundo Nonato Rocha...*** Carioca Índio do Brasil ***ou Dy Ray Nonato Rocha....Tenho certeza absoluta que serei atendido ou contatado por um de VCs. Um abração a todos sou neto de Índio do Amazonas...Mamãe nasceu em Manacapuru e muitos de meus parentes somos amazonense. Sorocaba 21/4/2013 . São Paulo Carioca Índio do Brasil...
ResponderExcluirNasci em Manaus Estado do Amazonas mamãe nasceu em Manacapuru significa Terra nova , aos cinco anos órfão de pai fomos para o Rj e morrei por anos e anos lá, me tornei Carioca honorário na Terra do CASA DE BRANCO e hoje vivo em Sorocaba TERRA RASGADA vivo há anos em SP e ganhei o apelido carinhosos de CARIOCA e em Sorocaba por causa da minha origem ÍNDIO do BRASIL.Na Marinha de Guerra fui da E.A.M.E.S..fui comandado pelo Capitão Tenente Fábio Soares Carmo que chegou ao posto de Vice Almirante,servi a bordo do Navio G-16. Sob o comando do Capitão de Mar e Guerra Luiz Eduardo Brígido Bittencourt que chegou a Vice Almirante em SP Capital fui Radialista graças ao amigo político, cantor, compositor, radialista, apresentador de TV , um paladino e um grande defensor dos emigrantes nordestinos que vinham para a cidade de SP , labutar, sofrer, morrer por um objetivo e uma vida melhor é meu esse pensamento " O BRASILEIRO É O ÚNICO JUDEUS QUE PEREGRINA NO SEU PRÓPRIO PAÍS QUANDO NÃO TEM UMA CASA , NÃO TEM UM TUMULO PARA SER SEPULTADO...VIVEM EM CIMA DA RIQUEZA E MUITOS SÃO POBRES DESGRAÇADOS"
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