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sexta-feira, 18 de junho de 2010

LEMBREMOS DOS FATOS
RECORDEMOS AS TRADIÇÕES
GENOCÍDIO NÃO É APENAS MATAR AS PESSOAS DE UMA ETNIA.
GENOCÍDIO TAMBÉM É APAGAR SUA MEMÓRIA E FAZER COM QUE SEUS DESCENDENTES ESQUEÇAM QUE HOUVE HERÓIS, QUE HOUVE SONHOS, QUE HAVIA A LIBERDADE COM UMA CIVILIZAÇÃO DE GENTE DE VERDADE EM NOSSAS FLORESTAS.
VOLTEMOS AOS COMENTÁRIOS SOBRE MÁRIO JURUNA - ...suas denúncias e reclamações extrapolaram as fronteiras nacionais e ecoaram pela imprensa internacional. Em 1979 ele foi proibido pelo governo ditatorial de representar as comunidades indígenas num congresso na Holanda. Ele recorda: "Advogados e deputados verificaram junto ao Supremo Tribunal Federal se havia lei impedindo saída de índio do país. O governo não encontrou meios legais de me proibir e eu fui à Holanda. Quando voltei, fui perseguido e a Funai conseguiu fazer documento onde mandaram meu povo assinar exigindo minha retirada da aldeia. Agora vê só o quanto é sujo esse modo dessas autoridades! O governo foi muito criticado lá fora, mas podia ter sido ainda mais, se eu soubesse melhor as coisas do branco. Naquela época eu conversava muito atrapalhado. Se fosse hoje, podia ter denunciado mais coisas".

A volta da Europa valeu enorme publicidade, o que fez com que Juruna ficasse sob a mira dos políticos que desejavam convidá-lo para seus quadros de candidatos. O primeiro convite surgiu das fileiras do PMDB, através do deputado pelo Rio de Janeiro Modesto da Silveira. Ele o convidou para ser candidato a deputado federal e não faltou entusiasmo da parte do cacique, cujo posto estava já estava sendo ocupado pelo próprio irmão, na aldeia de São Marcos. Quando preparava-se para aceitar o convite do PMDB, um pastor de Barra do Garça virou-lhe a cabeça para o PDT de Leonel Brizola. "Sai candidato pelo PDT e me elegi" - ele recorda. - "Foi um marco na história do Brasil. Não prometi nada que não pudesse cumprir. Não prometi ponte, nem estrada, nem indústria e muito menos desenvolvimento nas cidades. Minha proposta era exclusivamente a defesa da causa dos direitos indígenas. Fiz denúncias na ONU e na Suíça, em 1984".

(Texto publicado NOSSO JORNAL, cf.citado no 2o.artigo)

terça-feira, 15 de junho de 2010

MAIS SOBRE MARIO JURUNA

Mário JURUNA, Lenda XAVANTE
Xavante é um povo prático. Sobreviver é o trabalho único que norteia todos os atos há mais de 500 anos. Xavante é um povo da floresta. Viveu sempre livre, caçando, pescando, correndo e em treino para a luta. É um povo de gente de verdade.
Os Xavante se chamam a si mesmos de Auwe e auwe uptabi (gente, gente de verdade) e não de xavantes. São os outros povos que os chamam de Xavante e eles aceitam que assim os denominem, mas, eles mesmos se denominam de gente, gente verdadeira.
O que significa "Xavante"? Os xavante não sabem! Ninguém sabe o que quer dizer, nem de onde surgiu esse nome.
Existem mais dois povos que têm o nome Xavante - Ofaié-xavante e Oti-xavante.
E Juruna? Existem duas nações "Juruna", sendo uma em Altamira (Yuda ou Jururã) e outra no Parque do Xingu. Ambas sempre foram maleáveis para entendimento com outras nações e com os brancos. Os Xavante sempre foram duros, como é duro o treinamento para a luta desde que o menino consegue entender como pegar a clava e suportar as pancadas, firme.
Mário Xavante recebeu o nome Juruna para significar que o filho do Cacique da Pacificação, Apoen, seria duro como Xavante e pacificador como Juruna.

Mário Juruna - Filho do cacique Xavante Apoenã, nasceu na aldeia próxima a Barra do Garças (MT) em 1942. Seis anos depois, sua tribo foi contatada pela primeira vez, pela expedição do sertanista Chico Meirelles.

Mário Juruna (Barra do Garças, 3 de setembro de 1942 - Brasília, 18 de julho de 2002) foi o primeiro deputado federal brasileiro pertencente a uma etnia indígena. Nasceu na aldeia xavante Namurunjá, próxima a Barra do Garças, no estado de Mato Grosso e era filho do cacique Apoenã.

O primeiro contato que o xavante teve com um branco foi aos 17 anos. Queria aprender com o “tal povo civilizado” e foi estudar em uma missão religiosa. Não falava português, mas ainda assim pediu permissão para sair da escola e trabalhar na cidade. Quando retornou à aldeia, em 1964, foi recebido com a ira do padre que catequizava os índios. Chegou a ser expulso da tribo, mas continuou na luta.

Viveu na floresta, sem contato com a civilização, até os 17 anos, quando se tornou cacique. Na década de 1970 ficou famoso ao percorrer os gabinetes da FUNAI, em Brasília, lutando pela demarcação da terra para os índios, portando sempre um gravador para registrar tudo o que o branco diz e constatar que as autoridades, na maioria das vezes, não cumpriam a palavra.

Foi eleito deputado federal pelo PDT (1983-1987), representando o estado do Rio de Janeiro. Sua eleição teve uma grande repercussão no país e no mundo. Foi o responsável pela criação da Comissão Permanente do Índio, que levou o problema indígena ao reconhecimento formal. Em 1984 denunciou o empresário Calim Eid por tentar suborná-lo para votar em Paulo Maluf , candidato dos militares à presidência da República no colégio eleitoral. Votou em Tancredo Neves, candidato da oposição democrática. Não conseguiu se reeleger em 1986 mas continuou ativo na política por vários anos. Findo o mandato, e abandonado pela tribo, ficou na miséria, vindo a falecer em decorrência de complicações com o diabetes.

A LUTA - Mario Juruna, após viajar por boa parte do Brasil, na década de 70, passou a percorrer os gabinetes da Funai em Brasília, lutando pela demarcação xavante. Foi então que se tornou famoso: jamais era visto sem seu gravador, "para registrar tudo o que o branco diz". Juruna foi eleito deputado federal pelo PDT (1983-1987). Sua presença no Congresso Nacional teve uma repercussão enorme no país e no mundo. Ele foi responsável pela criação da Comissão Permanente do Índio, uma das poucas comissões da Câmara Federal, o que significou a elevação do problema indígena ao reconhecimento formal. Porém começou a perder prestígio quando se comprometeu desastrosamente com a campanha do candidato do PDS à presidência da República. Findo o mandato, e abandonado pela tribo, ficou na miséria, em Brasília. Faleceu em 18 de julho de 2002.

Xavante era um povo livre e forte da floresta, sem pagé, sem lenda, sem nomes a lembrar, sem se chamar Xavante, pois sempre quis ser um povo livre de tudo isso!
E agora há uma Lenda Xavante! Um Líder Xavante - Mário Juruna
É Lenda mesmo! Lenda para os Brancos! Para seus aliados do passado, os Xerente! Para os Terena! Para os Kayapó! Para os Juruna! Para os Bororo! Para os Kadiweu... e para os Xavante também!
Entre 300 nações com 180 idiomas ainda falados no Brasil, Mário Juruna é o único homem da floresta que saíu da tribo e se elegeu para o Congresso Nacional e ali disse a todos a Sabedoria do Homem da Floresta: "Nós somos gente de verdade! Vocês não são gente verdadeira!"
Passou como um meteoro, mas, depois que se recolheu aos milhões de ancestrais que se foram antes dele, só então começaram a perguntar: Existiu mesmo? Foi ele um homem de carne e osso, ou foi uma Lenda?
A organização Mário Juruna pelo Índio é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), constituída em 21 (vinte um) de Fevereiro de 2000, e presidida por Mario Juruna. Após o falecimento do Presidente em julho de 2003, seu filho Diogo Aniho Juruna prosseguiu até 2007, ficando dois anos em inatividade. Em 29 de novembro de 2009 realizou assembléia para eleger nova diretoria (abaixo) e prosseguiu a atualização de registros com mudança da sede para Goiânia, com filiais em Brasilia e Barra do Garças (aldeia Barreirinha).
A Organização Mário Juruna Pelo Índio procurará dar continuidade à obra de despertar que ele inaugurou e que tem por objetivo lutar juntos com esse grande povo da floresta para que se possa viver neste mundo como "gente", "gente verdadeira" e que esse homem concreto, prático, real, O INDIO, continue existindo amanhã sem tornar-se uma simples lenda, a Lenda Xavante, sem pagé, sem lendas, sem nome, num futuro sem gente, sem xavante, sem índio, sem verdade.

RELAÇÃO DOS MEMBROS DA DIRETORIA DA

ORGANIZAÇÃO MÁRIO JURUNA

Mandato: 01/12/2009 A 01/12/2011

PRESIDENTE: Arimar Silveira de Oliveira,

VICE-PRESIDENTE: Diogo Aniho Juruna,

1 Secretário: Leonardo Urebeté Juruna;

2 Secretário: Mário Juruna Neto Urebeté;

1 Tesoureiro: Isis Brom Cirilo;

2 Tesoureiro: Xisto Tserenhi´ru Tserenhimi´rami;

Conselho Fiscal:

Honorina Rewaptawe Juruna;

Cosme Tseredi´a Hambe;

Nelson Rudzane Hambe;


sábado, 12 de junho de 2010

APRENDENDO COM A MANEIRA DE VIVER DO ÍNDIO, O BRANCO PODE MELHORAR

LEMBRANDO A VIDA DE MÁRIO JURUNA - II


"A política é podre" - foi esta a resposta que ouvi do ex-cacique xavante e ex-deputado federal Mário Juruna, 48 anos, em Brasília, ao perguntar-lhe como se sentia afastado do Congresso Nacional, após o término do mandato que conquistara nas urnas do Rio de Janeiro durante as eleições de 82.

Para Juruna, que fala com uma certa indignação, a maneira do branco se salvar do sistema caótico que ele mesmo criou seria através de inspiração na estrutura de vida dos índios. "Aplicando a maneira do índio viver no meio civilizado, a vida do branco pode melhorar, pois ele vai deixar de tanta tristeza e maldade" - garante o ex-cacique.

Relembra na entrevista de ter ido trabalhar com fazendeiros: Contudo, ele afirma, o trabalho não era do meu agrado. Não da maneira como era imposto, pois "não passava de trabalho escravo".
Assistia com revolta a invasão das terras xavantes, a derrubada de árvores e a chegada do gado bovino, bicho desconhecido para sua gente. Segundo Juruna, ele presenciou fatos tão violentos que demorou a entender o verdadeiro significado da palavra "civilizado".


Segundo seu depoimento, "os fazendeiros matavam muitos bois e chamavam os índios para uma festa. A gente acreditava e, quando estava todo mundo reunido, comendo da carne, apareciam jagunços e atiravam na gente. Poucos de nós conseguiam fugir dessa emboscada".
Revoltado com a situação, o jovem xavante voltou para sua aldeia com vontade de lutar contra os brancos.
"Os brancos infernizavam nossa vida" - dispara. - "E ensinavam que lutar não era coisa de Deus e que a missão do cristão é pensar no lado espiritual. Mas, para xavante, não vale só a prática espiritual. Os padres falavam que a terra por si só não dava salvação.
Mas, pra mim e pro meu povo, índio sem terra é índio sem vida".

ORGANIZAÇÃO MARIO JURUNA PELO ÍNDIO



quinta-feira, 10 de junho de 2010

AWUE! AWUE! AWUE!

VAMOS TODOS SER CIVILIZADOS JUNTOS!
CONHECER A VERDADE PARA TER A LIBERTAÇÃO.

Awue! Awue! Awue!
Awue! Uptabi!
Eu sou Gente!
Sou Gente de Verdade!

Tenho o direito de Saber tudo sobre meu Povo, o Povo da Floresta!
Vou cobrar meu direito de Saber a Verdade!
Meu Povo da Floresta era Livre e podia IR e VIR!

Um dia meu Brasil foi invadido por gente escravista, mentirosa e assassina! Mataram milhões da Gente de Verdade e Livre! Levaram embora para longe meu Ouro, meus Diamantes e outras pedras e minerais. Destruiram minhas matas! Poluiram com venenos minhas terras e meus rios! Mataram meus peixes e meus animais das matas!

Quiseram escravizar meus antepassados! Nós não aceitamos essa Senzala que não permite saber e aprender nem usar nossas capacidades e ainda nos proibem ser donos do que sempre foi nosso!

Em primeiro lugar, quero conhecer tudo que dizem dos meus Povos e escondem de nós!
Vou exigir que nos indenizem pelo prejuízo que nos causam os que guardam esses conhecimentos como se fossem proprietários das informações que são nossas! Nem site, nem Universidade, nem antropólogo, nem indianista, nem etnólogo ou pesquisador são donos dessas informações.

Quero tudo isso na minha Biblioteca, na língua que me serve hoje para tratar com todos os que moram no meu Brasil, em português brasileiro! Assim todos podem ver sem ficar pregados a registros eletrônicos.

Vou também exigir que nos devolvam as riquezas que nos roubaram e continuam roubando, para que assim eu proteja nossas Florestas, limpe nossos rios, restabeleça meu cultivo da terra sem venenos, faça meu sistema de saúde com a Natureza e alcance o conhecimento do Universo!

Em troca de tudo isso eu darei a todos o ensino para sermos Civilizados, todos Gente de Verdade, como explicava meu Bisavô Mário Juruna e é só isto: civilizado é quem sabe viver solidário com todos, exigindo e falando a Verdade, respeitando quem tem valor e todos sendo donos das coisas sem precisar roubar.

ORGANIZAÇÃO MÁRIO JURUNA PELO ÍNDIO

quarta-feira, 9 de junho de 2010

MARIO JURUNA - LEMBRANÇAS DO ESPÍRITO DA FLORESTA

Mário Juruna diz que sempre foi muito aventureiro e corajoso. "Não tinha medo de nada" - ele afirma - "Só tive medo quando vi um homem branco pela primeira vez. Tinha 17 anos e nunca imaginava existir outra gente que não fosse índio. Fugi. Passei muito tempo escondido no mato, longe daquela gente estranha. Mas depois recuperei e ganhei força para lutar e defender o meu povo".

O primeiro encontro de Juruna com os brancos deu-se em Couto Magalhães, no Mato Grosso, acima do Rio das Mortes, onde ele nasceu. "Tivemos que mudar para outro lugar" - recorda - "isso para continuar vivo. Meu pai era cacique e falava: se branco vier atacar, foge, atravessa o Rio das Mortes e se defende do outro lado. Mesmo a gente fugindo, o branco transmitiu muitas doenças pro nosso povo. Morreu muito índio de sarampo, gripe e coqueluche".

Mas chegou o dia em que os xavantes não tinham mais para onde fugir e aí o jeito foi aceitar a "pacificação" do homem branco.
Segundo Juruna, ele mesmo participou de muitas picadas na floresta, enfrentando bichos, chuva e sol, noite e dia, em busca de esconderijo.

Seu pai sofreu muito e desta experiência o futuro cacique e deputado tirou proveito para não deixar extinguir a sua raça. Uma vez "pacificados", os xavantes tiveram que tolerar a doutrinação branca, a religião branca, os colégios brancos, na aldeia de São Marcos, "no colégio dos padres eu não suportei os castigos" - recorda-se Juruna. - "Nem meu pai nunca me deu castigo, por que os outros haviam de me castigar? Saí da tutela dos padres e fui trabalhar nas fazendas que se instalavam por lá".
(Trecho de artigo publicado na época em NOSSO JORNAL - ÓRGÃO OFICIAL DA ASSOCIAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS DE MINAS GERAIS)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

MÁRIO JURUNA - REVISTA, INCLUSÃO, RECOMENDAÇÃO


RESUMO - Continua a luta pela autonomia dos povos indígenas dentro da Nação Brasileira. O Brasil é um povo de três origens étnicas. Somos pela Inclusão. Recomendamos conhecer bem o idioma nacional para poder expressar os interesses dos índios e comunicar entre os Povos em luta.

Vamos manter a luta que foi iniciada pelo então Deputado Federal Mário Juruna. Ele foi o único representante que os Indígenas já tiveram no Congresso. Reorganizada a partir de 30.11.2009, a Organização Mário Juruna Pelo Índio abre seu site e terá uma Revista, para a qual serão dirigidas as matérias de Interesse Permanente e que possuem mais peso e importância, especialmente sobre os trabalhos da ONG, óbices, soluções, denúncias, análises e busca de dados que mereçam ser mais amplamente conhecidos.
Campanhas, Projetos, Denúncias, Fatos, etc, mesmo que tenham seções próprias, podem ser objeto de discussão no BLOG, onde podem ser abordados, comentados, receber adendos, respostas, réplicas, tréplicas... Publicaremos as notícias que nos enviarem após exame e pediremos explicações se necessário. E a critério da Diretoria, pediremos para elaborarem artigos especiais para a Revista.

O POVO BRASILEIRO
Lembramos a nossos leitores que o Brasil hoje é uma nação que absorveu várias etnias na sua formação. Grosso modo há uns 30% da população com herança étnica dos Povo da Floresta, sendo destes apenas uns 8% quase puros indígenas e 22% em cruzamento com afros, com brancos, ou com ambos. Em paralelo, os afrodescendentes possuem mais de 40% da população como portadores de DNA das etnias africanas, sendo mais de 3/4 genes brancos, indígenas ou mistos. De outro lado, entre orientais e europeus há uma população de mais de 60% do povo com DNA caucasiano, sendo mais de metade em cruzamentos de várias percentagens com as duas etnias básicas (afros e indígenas).
Dentro desse quadro, a paz étnica é uma imposição do bom senso. Devemos combater tanto o preconceito quanto o protecionismo, pois ambos geram conflito.

INCLUSÃO
A paz social passa pela Inclusão Social em um sistema Democrático (acesso à Verdade, ao direito de prosperar e ao reconhecimento do mérito com direito de propriedade honesta) incluindo todas as populações marginalizadas econômicamente, e que pertencem a todos os tipos étnicos, hoje beirando 80% da população do Brasil.
Essa Inclusão exige Educação de Qualidade, aberta e livre de burrocracias, para que todos os brasileiros tenham acesso a conhecimentos e rendas. Havendo conhecimento e rendas, fica aberto o acesso à Saúde, à Segurança e à propriedade com mais Rendas.
Tendo como objetivo essa inclusão, a Organização Mário Juruna abrirá seção para as Nações da Floresta poderem manifestar-se em busca da sonhada União Indígena. Debateremos todos esses temas, enquanto formatamos Projetos, levantamos verbas e executamos os programas para levar à Auto-subsistência a Aldeia Barreirinha da Reserva São Marcos, respeitando a civilização dos povos que tradicionalmente se consideram "gente autêntica, gente de verdade". Com esse programa, pretendemos abrir as portas para estender esses benefícios a todos os povos Xavante e na sequência trocar experiências ajudando e colaborando com todos os Povos da Floresta.

RECOMENDAÇÃO
Preservar as línguas maternas é a forma de garantir a identidade em sobrevivência das nações indígenas. Recomendamos em paralelo o estudo da Língua Portuguesa para Ler, Escrever, Falar, o que servirá para unificar, nessa avançadíssima língua, o conhecimento dos problemas e das soluções dentro do Grande Brasil. O idioma é a ferramenta essencial para a comunicação. Falar e escrever serão a forma civilizada em que defenderemos nossos Povos. Sabemos ser a Língua a base comum que pode garantir Soberania e Segurança para todos nós desde que todos se entendam e mantenham unidos. Assim o Povo Indígena será forte e terá melhores dias para o futuro.
Em breve o Site hoje ainda em construção dará a público os Programas em estudo e convidará mais colaboradores para implementá-los.

terça-feira, 1 de junho de 2010

APRESENTANDO O BLOG


BLOG é uma espécie de mural virtual que, respeitando as pessoas que o lerem, expressa opiniões e informações que os redatores dos artigos acham válidas e que merecem ser examinadas. A Organização Mário Juruna Pelo Índio tem seu portal no Site Oficial (www.mariojuruna.org.br). Há lá uma seção de Notícias que será renovada constantemente, conservando um arquivo em seqüência temporal. Para essa seção contaremos com pesquisa e recebimento de observações sobre fatos atuais.

Ficam para o BLOG todos os materiais, sejam notícias ou matérias para a Revista ou isolados, todos os escritos que geram debate, especialmente sobre os trabalhos da ONG, óbices, soluções, denúncias, análises e busca de dados que mereçam chamadas menos extensas.
Campanhas, Projetos, Denúncias, Fatos, etc, mesmo que tenham seções próprias, podem ser objeto de discussão no BLOG, onde podem ser abordados, comentados, receber adendos, respostas, réplicas, tréplicas...

Este BLOG se propõe a ficar aberto para o debate amplo sobre temas indígenas, cerrado, floresta amazônica e outros relacionados ao meio ambiente.

Continuem conosco. Participem. Divulguem.